Na ocasião, também foi firmada a carta de intenções para aquisição, instalação e validação de equipamentos no parque fabril
Nesta sexta-feira (6/5), foi assinada a ordem de serviço para o início das obras da segunda etapa da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), que está em construção em Goiana-PE e entrará em operação plena em 2014, com a geração de 360 empregos diretos e 2.720 indiretos. Na ocasião, também foi firmada a carta de intenções com o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), parceiro na transferência tecnológica, estabelecendo regras de fornecimento, montagem, instalação e qualificação de equipamentos diretamente ligados à produção dos medicamentos, bem como a resolução da Diretoria Executiva da Hemobrás incentivando hemocentros a garantir plasma de qualidade industrial.
O presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, assinou os documentos ela manhã, na presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no “Fórum de Mobilização para Enfrentamento das Doenças Negligenciadas no Estado de Pernambuco”, realizado pela Secretaria Estadual de Saúde. O evento ocorreu no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no bairro da Cidade Universitária, e contou com a presença do governador Eduardo Campos, do secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, e do presidente do LFB, Christian Bechon.
Nesta sexta-feira (6/5), foi assinada a ordem de serviço para o início das obras da segunda etapa da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), que está em construção em Goiana-PE e entrará em operação plena em 2014, com a geração de 360 empregos diretos e 2.720 indiretos. Na ocasião, também foi firmada a carta de intenções com o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), parceiro na transferência tecnológica, estabelecendo regras de fornecimento, montagem, instalação e qualificação de equipamentos diretamente ligados à produção dos medicamentos, bem como a resolução da Diretoria Executiva da Hemobrás incentivando hemocentros a garantir plasma de qualidade industrial.
O presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, assinou os documentos ela manhã, na presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no “Fórum de Mobilização para Enfrentamento das Doenças Negligenciadas no Estado de Pernambuco”, realizado pela Secretaria Estadual de Saúde. O evento ocorreu no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no bairro da Cidade Universitária, e contou com a presença do governador Eduardo Campos, do secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, e do presidente do LFB, Christian Bechon.
Na cerimônia, o ministro Alexandre Padilha afirmou que as assinaturas são um passo decisivo para consolidar o projeto da Hemobrás, que começou no governo do presidente Lula, com o então ministro Humberto Costa, na Saúde, e o governador Eduardo Campos como ministro da Ciência e Tecnologia. “Estou muito feliz porque estamos imprimindo o ritmo que queremos nessa construção da fábrica. Em pouco tempo poderemos ter os medicamentos com os selos do Ministério da Saúde e da Hemobrás, com a informação made in (em português: feito em) Goiana, Pernambuco. Quero voltar aqui no segundo semestre para inaugurar a câmara fria da fábrica”, declarou, referindo-se à conclusão do primeiro bloco do parque fabril da Hemobrás.
A segunda fase das obras da unidade fabril, que será âncora do Polo Farmacoquímico, engloba 12 blocos, somando 45 mil dos 48 mil metros quadrados de área construída. Entre eles, estão o bloco B02, considerado o coração da planta industrial, voltado para o fracionamento do plasma sanguíneo (matéria prima dos hemoderivados); e o B03, destinado ao envase dos produtos. O vencedor desta licitação foi o Consórcio Mendes Júnior-TEP-Squadro, formado pelas empresas Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A; Tecnologia em Projetos de Engenharia S.A.; e Construtora & Incorporadora Squadro Ltda., por apresentar o menor preço: R$ 270 milhões, valor quase R$ 12,5 milhões abaixo da estimativa inicial. O prazo de conclusão desta etapa civil é de 24 meses.
De início, essa obra demandará 300 vagas. No pico da construção, previsto para o fim deste ano, serão gerados 800 empregos diretos. Os interessados em trabalhar no canteiro já podem se cadastrar na Agência do Trabalho de Goiana. As funções oferecidas serão de armadores, pedreiros, serventes de pedreiro, carpinteiros, eletricistas, técnicos e enfermeiros de segurança do trabalho.
No segundo semestre deste ano, a Hemobrás concluirá a construção de B-01, bloco que abrigará a câmara fria a 35º C negativos, onde ocorrerá a recepção, a triagem e a estocagem do plasma para a produção dos medicamentos; e B17, prédio no qual ficarão os geradores responsáveis pela segurança no fornecimento de energia elétrica da fábrica, além de parte do B-14, com um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água. Esta primeira etapa, licitada por R$ 27,4 milhões, foi iniciada em junho do ano passado. Atualmente, emprega cerca de 140 pessoas. Todo o empreendimento está orçado em R$ 540 milhões.
Com o início da segunda etapa das obras e proximidade do término da primeira, fica encaminhada a parte da construção civil da fábrica. Agora, a Hemobrás trabalha numa proposta de aquisição de equipamentos. “Por se tratar de uma tecnologia muito específica e inédita no País, a empresa brasileira deverá receber do LFB os equipamentos já montados, instalados e qualificados, em plena condição de operação. O LFB deve prestar, ainda, toda a assistência técnica necessária”, afirma Romulo Maciel Filho. A carta de intenções deve evoluir para um contrato no próximo mês de junho.
A fábrica da Hemobrás será a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. Para conseguir essa quantidade de plasma, é preciso que haja a coleta de 2,3 milhões de doações de sangue por ano. A Hemobrás produzirá seis hemoderivados: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand. Os medicamentos serão destinados ao tratamento de pessoas com hemofilia, câncer, cirrose, aids, queimaduras de terceiro grau, em terapia intensiva, doença de von Willebrand, deficiências imunológicas e doenças autoimunes, entre outras enfermidades graves assistidas pelo SUS.
INCENTIVO AOS HEMOCENTROS – Afora a obra e os equipamentos, a Hemobrás precisa se dedicar à obtenção de plasma de qualidade industrial para produzir os hemoderivados em Goiana-PE. Por isso, na cerimônia desta sexta-feira, também foi assinada uma resolução da Diretoria Executiva da empresa que incentiva os serviços de hemoterapia brasileiros a aprimorarem a qualidade do plasma excedente voltado para a produção industrial.
A norma institui regras da Hemobrás no apoio aos hemocentros nos custos para obtenção, estocagem e fornecimento do plasma. O documento prevê, inclusive, a necessidade de ampliar a quantidade do plasma coletado. Atualmente, o Brasil coleta cerca de 150 mil litros de plasma por ano para serem processados na França e retornarem ao País em forma de medicamentos. Até 2014, a estatal brasileira espera atingir a média ideal de 300 mil litros por ano.
De início, essa obra demandará 300 vagas. No pico da construção, previsto para o fim deste ano, serão gerados 800 empregos diretos. Os interessados em trabalhar no canteiro já podem se cadastrar na Agência do Trabalho de Goiana. As funções oferecidas serão de armadores, pedreiros, serventes de pedreiro, carpinteiros, eletricistas, técnicos e enfermeiros de segurança do trabalho.
No segundo semestre deste ano, a Hemobrás concluirá a construção de B-01, bloco que abrigará a câmara fria a 35º C negativos, onde ocorrerá a recepção, a triagem e a estocagem do plasma para a produção dos medicamentos; e B17, prédio no qual ficarão os geradores responsáveis pela segurança no fornecimento de energia elétrica da fábrica, além de parte do B-14, com um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água. Esta primeira etapa, licitada por R$ 27,4 milhões, foi iniciada em junho do ano passado. Atualmente, emprega cerca de 140 pessoas. Todo o empreendimento está orçado em R$ 540 milhões.
Com o início da segunda etapa das obras e proximidade do término da primeira, fica encaminhada a parte da construção civil da fábrica. Agora, a Hemobrás trabalha numa proposta de aquisição de equipamentos. “Por se tratar de uma tecnologia muito específica e inédita no País, a empresa brasileira deverá receber do LFB os equipamentos já montados, instalados e qualificados, em plena condição de operação. O LFB deve prestar, ainda, toda a assistência técnica necessária”, afirma Romulo Maciel Filho. A carta de intenções deve evoluir para um contrato no próximo mês de junho.
A fábrica da Hemobrás será a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. Para conseguir essa quantidade de plasma, é preciso que haja a coleta de 2,3 milhões de doações de sangue por ano. A Hemobrás produzirá seis hemoderivados: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand. Os medicamentos serão destinados ao tratamento de pessoas com hemofilia, câncer, cirrose, aids, queimaduras de terceiro grau, em terapia intensiva, doença de von Willebrand, deficiências imunológicas e doenças autoimunes, entre outras enfermidades graves assistidas pelo SUS.
INCENTIVO AOS HEMOCENTROS – Afora a obra e os equipamentos, a Hemobrás precisa se dedicar à obtenção de plasma de qualidade industrial para produzir os hemoderivados em Goiana-PE. Por isso, na cerimônia desta sexta-feira, também foi assinada uma resolução da Diretoria Executiva da empresa que incentiva os serviços de hemoterapia brasileiros a aprimorarem a qualidade do plasma excedente voltado para a produção industrial.
A norma institui regras da Hemobrás no apoio aos hemocentros nos custos para obtenção, estocagem e fornecimento do plasma. O documento prevê, inclusive, a necessidade de ampliar a quantidade do plasma coletado. Atualmente, o Brasil coleta cerca de 150 mil litros de plasma por ano para serem processados na França e retornarem ao País em forma de medicamentos. Até 2014, a estatal brasileira espera atingir a média ideal de 300 mil litros por ano.