O Tribunal Regional Federal da 1ª Região prorrogou por mais 60 dias o prazo do inquérito que investiga denúncias de tráfico de influência na Casa Civil durante a gestão da ex-ministra Erenice Guerra. Com a decisão, a Polícia Federal está autorizada a retomar as investigações, suspensas desde dezembro do ano passado.
O pedido que a Justiça atendeu é o terceiro da Polícia Federal para renovar o prazo do inquérito, instaurado no dia 14 de setembro do ano passado. Outros dois pedidos de prorrogação foram feitos em outubro e em novembro de 2010.
Antes da prorrogação, não era possível intimar envolvidos para depor. Os agentes federais continuaram somente o trabalho de perícia sobre documentos e espelhos de computadores da Casa Civil apreendidos, segundo informações do órgão.
Defesa
De acordo com o advogado da ex-ministra, Mário Oliveira Filho, a Polícia Federal ainda não tem provas capazes de relacionar Erenice às acusações. “Estão tateando atrás de provas que não existem. Até agora a prova que tem é de que ela não tem nada a ver com isso”, disse o advogado.
A defesa de Erenice acredita que ela não deve ser chamada novamente para depor na Polícia Federal. Desde que o inquérito foi instalado, em setembro do ano passado, os agentes federais já interrogaram cerca de 30 envolvidos nas denúncias de tráfico de influência supostamente praticado por Erenice e seus filhos, Saulo e Israel Guerra. Ninguém foi indiciado até agora.
A sindicância instaurada pela Casa Civil terminou sem recomendação de punição para nenhum dos envolvidos.
O caso
Erenice foi secretária-executiva da Casa Civil e braço direito da então ministra Dilma Rousseff. Com a saída de Dilma para disputar a Presidência, ela assumiu o comando da Casa Civil.
A ex-ministra entregou a carta de demissão ao presidente Lula no dia 16 de outubro. Ela negou envolvimento com tráfico de influência no Palácio do Planalto para supostamente beneficiar empresas privadas que teriam contratos com a Capital Assessoria e Consultoria, empresa na qual atuavam seus dois filhos.
Israel Guerra era um dos sócios da empresa. O irmão, Saulo Guerra, teria atuado em nome da ministra para conseguir contratos. Ambos negam ter cometido irregularidades.
Vinicius Castro e Stevan Knezevic, servidores relacionados às supostas irregularidades, deixaram o órgão no ano passado, após reportagens sobre o caso. Eles sempre negaram as acusações.
O pedido que a Justiça atendeu é o terceiro da Polícia Federal para renovar o prazo do inquérito, instaurado no dia 14 de setembro do ano passado. Outros dois pedidos de prorrogação foram feitos em outubro e em novembro de 2010.
Antes da prorrogação, não era possível intimar envolvidos para depor. Os agentes federais continuaram somente o trabalho de perícia sobre documentos e espelhos de computadores da Casa Civil apreendidos, segundo informações do órgão.
Defesa
De acordo com o advogado da ex-ministra, Mário Oliveira Filho, a Polícia Federal ainda não tem provas capazes de relacionar Erenice às acusações. “Estão tateando atrás de provas que não existem. Até agora a prova que tem é de que ela não tem nada a ver com isso”, disse o advogado.
A defesa de Erenice acredita que ela não deve ser chamada novamente para depor na Polícia Federal. Desde que o inquérito foi instalado, em setembro do ano passado, os agentes federais já interrogaram cerca de 30 envolvidos nas denúncias de tráfico de influência supostamente praticado por Erenice e seus filhos, Saulo e Israel Guerra. Ninguém foi indiciado até agora.
A sindicância instaurada pela Casa Civil terminou sem recomendação de punição para nenhum dos envolvidos.
O caso
Erenice foi secretária-executiva da Casa Civil e braço direito da então ministra Dilma Rousseff. Com a saída de Dilma para disputar a Presidência, ela assumiu o comando da Casa Civil.
A ex-ministra entregou a carta de demissão ao presidente Lula no dia 16 de outubro. Ela negou envolvimento com tráfico de influência no Palácio do Planalto para supostamente beneficiar empresas privadas que teriam contratos com a Capital Assessoria e Consultoria, empresa na qual atuavam seus dois filhos.
Israel Guerra era um dos sócios da empresa. O irmão, Saulo Guerra, teria atuado em nome da ministra para conseguir contratos. Ambos negam ter cometido irregularidades.
Vinicius Castro e Stevan Knezevic, servidores relacionados às supostas irregularidades, deixaram o órgão no ano passado, após reportagens sobre o caso. Eles sempre negaram as acusações.