As autoridades dos Estados Unidos teriam oferecido ao soldado Bradley Manning — o americano acusado de vazar documentos secretos do governo para o WikiLeaks — um acordo caso ele aponte o fundador do site como seu cúmplice, informou o jornal britânico Independent. O Departamento de Justiça acredita que as chances de processar Julian Assange são menores se ele for considerado um mero receptador das informações. Mas se provar que o australiano ajudou Manning, ele poderia ser processado por espionagem.
Para as autoridades, persuadir Manning, um analista de inteligência de 23 anos, a apresentar provas de que o fundador do WikiLeaks o encorajou a vazar informações confidenciais do Departamento de Estado e do Pentágono é crucial para obter sua extradição. Para facilitar isso, Manning pode ser transferido da prisão militar para uma civil. A medida se segue a rumores de que um grande júri estaria sendo formado na Virgínia para considerar a possibilidade de indiciar Assange. O Departamento de Justiça, no entanto, se recusou a comentar o caso.
Desde que foi preso em maio por divulgar um vídeo em que helicópteros militares matam 17 pessoas no Iraque, incluindo dois jornalistas, o soldado tem sido mantido numa base militar, na Virgínia. Manning é mantido numa solitária, e sua saúde estaria se deteriorando, segundo amigos. Ele também estaria sendo alvo de intimidação de agentes do governo. O soldado deve enfrentar a Corte Marcial e pode ser condenado a até 52 anos de prisão.
"Nas últimas semanas, notei um declínio em sua saúde mental e física. O prolongado confinamento numa solitária está afetando seu intelecto. A incapacidade de se exercitar afetou a aparência, sugerindo fraqueza", contou David House, que visita Manning duas vezes por mês.
Em Londres, um dia após ser solto sob fiança, Assange negou conhecer Manning, numa entrevista à rede americana ABC:
"Nunca havia escutado o nome Bradley Manning antes que fosse publicado pela imprensa. A tecnologia do WikiLeaks foi projetada para assegurar que nunca soubéssemos as identidades das pessoas que nos enviam material".
Na mansão em que foi recebido em East Anglia, o australiano prometeu que o vazamento dos documentos diplomáticos americanos se intensificará agora que voltou ao comando do site. Assange considerou a investigação americana agressiva. Segundo ele, as acusações da justiça sueca de que teria cometido crimes sexuais contra duas mulheres fazem parte de uma campanha de difamação.
Para as autoridades, persuadir Manning, um analista de inteligência de 23 anos, a apresentar provas de que o fundador do WikiLeaks o encorajou a vazar informações confidenciais do Departamento de Estado e do Pentágono é crucial para obter sua extradição. Para facilitar isso, Manning pode ser transferido da prisão militar para uma civil. A medida se segue a rumores de que um grande júri estaria sendo formado na Virgínia para considerar a possibilidade de indiciar Assange. O Departamento de Justiça, no entanto, se recusou a comentar o caso.
Desde que foi preso em maio por divulgar um vídeo em que helicópteros militares matam 17 pessoas no Iraque, incluindo dois jornalistas, o soldado tem sido mantido numa base militar, na Virgínia. Manning é mantido numa solitária, e sua saúde estaria se deteriorando, segundo amigos. Ele também estaria sendo alvo de intimidação de agentes do governo. O soldado deve enfrentar a Corte Marcial e pode ser condenado a até 52 anos de prisão.
"Nas últimas semanas, notei um declínio em sua saúde mental e física. O prolongado confinamento numa solitária está afetando seu intelecto. A incapacidade de se exercitar afetou a aparência, sugerindo fraqueza", contou David House, que visita Manning duas vezes por mês.
Em Londres, um dia após ser solto sob fiança, Assange negou conhecer Manning, numa entrevista à rede americana ABC:
"Nunca havia escutado o nome Bradley Manning antes que fosse publicado pela imprensa. A tecnologia do WikiLeaks foi projetada para assegurar que nunca soubéssemos as identidades das pessoas que nos enviam material".
Na mansão em que foi recebido em East Anglia, o australiano prometeu que o vazamento dos documentos diplomáticos americanos se intensificará agora que voltou ao comando do site. Assange considerou a investigação americana agressiva. Segundo ele, as acusações da justiça sueca de que teria cometido crimes sexuais contra duas mulheres fazem parte de uma campanha de difamação.