Um grupo formado por dezenas de estudantes realiza um protesto pacífico no início desta tarde desta segunda-feira (27) em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF). O início foi nas rampas do Planalto.
Os participantes usam nariz de palhaço, camiseta preta e estão com bandeiras vermelhas da Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC). Segundo eles, o movimento é contra o aumento de 133% no salário dos parlamentares, aprovado no último dia 15, e a favor de um salário mínimo mais alto. Nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é favor de o valor atual do mínimo, R$ 540, não ser alterado.
Segundo um dos organizadores, o estudante Fábio Coutinho, a coordenação foi feita por meio de contato com movimentos e comunidades mantidos por estudantes de outras capitais em redes sociais, “vamos fazer manifestações semelhantes também no Rio, em Salvador (BA), São Paulo e Belo Horizonte (MG)”, disse.
Com gritos de “Eu não sou otário, tira do meu bolso pra botar no seu salário” e de “Dilma, que papelão”, os estudantes são observados pelos seguranças no Planalto. O contingente de homens à disposição foi reforçado.
12 dias de atraso
Uma das manifetantes explicou o porquê de só agora haver a manifestação – a aprovação do reajuste no Congresso foi dia 15 deste mês.
“Não viemos dia 15 porque tinha feriado, e fomos ao Congresso, dia 21, e fomos barrados, ainda que fôssemos todos maiores de idade e com o RG na mão; hoje tem até menor de idade e uma mãe delas acompanhando”, afirmou Ana Luiza de Oliveira, 18, estudante de Engenharia Florestal e membro do diretório acadêmico da UnB (Universidade de Brasília).
A mãe em questão é a dona de casa Prudência Mota, 50 anos, que foi à manifestação acompanhar as filhas – uma secundarista, a outra, universitária.
“Como é a primeira vez das minhas filhas em um ato desses, tinha medo do que a polícia pudesse fazer; eu mesma já fiz muita manifestação e fiz parte do movimento político quando era estudante no início da década de 1980, em Brasília”, contou Prudência.
No caminho para a Esplanada dos Ministérios, os estudantes adotaram um novo grito de ordem: “Tem dinheiro pra ministro, mas não tem pra educação”.
Os participantes usam nariz de palhaço, camiseta preta e estão com bandeiras vermelhas da Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC). Segundo eles, o movimento é contra o aumento de 133% no salário dos parlamentares, aprovado no último dia 15, e a favor de um salário mínimo mais alto. Nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é favor de o valor atual do mínimo, R$ 540, não ser alterado.
Segundo um dos organizadores, o estudante Fábio Coutinho, a coordenação foi feita por meio de contato com movimentos e comunidades mantidos por estudantes de outras capitais em redes sociais, “vamos fazer manifestações semelhantes também no Rio, em Salvador (BA), São Paulo e Belo Horizonte (MG)”, disse.
Com gritos de “Eu não sou otário, tira do meu bolso pra botar no seu salário” e de “Dilma, que papelão”, os estudantes são observados pelos seguranças no Planalto. O contingente de homens à disposição foi reforçado.
12 dias de atraso
Uma das manifetantes explicou o porquê de só agora haver a manifestação – a aprovação do reajuste no Congresso foi dia 15 deste mês.
“Não viemos dia 15 porque tinha feriado, e fomos ao Congresso, dia 21, e fomos barrados, ainda que fôssemos todos maiores de idade e com o RG na mão; hoje tem até menor de idade e uma mãe delas acompanhando”, afirmou Ana Luiza de Oliveira, 18, estudante de Engenharia Florestal e membro do diretório acadêmico da UnB (Universidade de Brasília).
A mãe em questão é a dona de casa Prudência Mota, 50 anos, que foi à manifestação acompanhar as filhas – uma secundarista, a outra, universitária.
“Como é a primeira vez das minhas filhas em um ato desses, tinha medo do que a polícia pudesse fazer; eu mesma já fiz muita manifestação e fiz parte do movimento político quando era estudante no início da década de 1980, em Brasília”, contou Prudência.
No caminho para a Esplanada dos Ministérios, os estudantes adotaram um novo grito de ordem: “Tem dinheiro pra ministro, mas não tem pra educação”.