Os sucessivos atrasos na entrega do Centro Integrado de Ressocialização (CIR) em Itaquitinga, cujas obras estão paradas, causam sérios prejuízos para economia da cidade que, até hoje, não conta com o mínimo de estrutura para receber um empreendimento do tipo. E, pelo que se percebe, as atenções para Itaquitinga ainda são zero. Para se ter ideia, a única fonte de renda da população é servir a prefeitura, visto que a crise que fechou as usinas da região deixou muitos trabalhadores sem emprego e sem alternativas. A arrecadação do município é composta pelo FPM (R$ 150 mil), royalties (R$ 950 mil), ICMS (R$ 180 mil). Com as obras do presídio, a prefeitura arrecadava cerca de R$ 400 mil em ISS. O prefeito, Pablo Vidal, está preocupado porque o Estado avisou que entregaria o CIR em agosto, caso as obras fossem retomadas em abril, mas nada foi feito. Enquanto isso, mais de mil trabalhadores estão em casa, sem poder arrumar emprego, visto que ainda possuem vínculo com a Advance, afastada das obras e que deixou uma dívida de quase R$ 2 milhões com funcionários e terceirizadas. “Com as obras do presídio eram mais de mil pessoas comprando e deixando dinheiro na cidade e agora está tudo parado”. Será que o governo espera entregar o CIR para incluir Itaquitinga em seus planos de desenvolvimento?
Assaltos - Mal se construiu o presídio e o pânico toma conta da população de Itaquitinga, que sai de casa rezando para voltar quando precisam pegar a PE-004 rumo às cidades de Condado e Goiana. A estrada está numa situação deplorável, cheia de buracos e matos, o que facilita os muitos assaltos aos ônibus e kombis. Por dia, são feitos em média três assaltos. A SDS e o Batalhão responsável pela área estão cientes, mas alegam falta de efetivo. Sim, mas o que a população tem a ver com isso?
Por Jamille Coelho da FolhaPE
Assaltos - Mal se construiu o presídio e o pânico toma conta da população de Itaquitinga, que sai de casa rezando para voltar quando precisam pegar a PE-004 rumo às cidades de Condado e Goiana. A estrada está numa situação deplorável, cheia de buracos e matos, o que facilita os muitos assaltos aos ônibus e kombis. Por dia, são feitos em média três assaltos. A SDS e o Batalhão responsável pela área estão cientes, mas alegam falta de efetivo. Sim, mas o que a população tem a ver com isso?
Por Jamille Coelho da FolhaPE